Eu estava perdida.
Rodeada de pessoas, e ao mesmo tempo sozinha.
Tomada por um vazio que me engolia a cada batimento cardíaco.
Procurava felicidade em prazeres momentânios.
Me entregava à qualquer paixão.
Achei que fosse feliz, mas levava uma vida vazia.
A cada dia me tornava mais insensível.
Mas houve um dia em que choveu muito, e essa chuva espiritual abriu meus olhos, quebrantou o meu coração.
E eu me rendi, eu me entreguei, eu abri mão de todo o meu eu, e decidi ser uma nova criatura.
E foi aí que uma nova vida começou, foi aí que eu nasci denovo.